Horizonte Infinito

Quão longe da civilização

meus olhos pairam pelo horizonte

vagam pelo arredor distante

no singelo desabrochar da flor

na árvore inquieta pela fúria do vento.

A minha alma se funde ao infinito...

E vou além do que se possa crer a mera abstração

A sensação e a percepção se tornam discrepantes

Posso sentir gota a gota o cair da relva e a leve sutileza dos seus sons...

Vejo o voo da águia e a sua audácia perante

as nuvens e tenho a convicção de que não é o fim...

Fabiana Xavier
Enviado por Fabiana Xavier em 05/11/2014
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