Aí.
E aí estamos vivendo, pacatos. Rindo e sorrindo como de costume. Centenas de pequenas interações despercebidas rotinam os dias e não nos damos conta do nosso tamanho mínimo perante o todo da vida. Cada segundo é suficiente para percebermos que há outras maneiras, novas formas, outras consciências se conscientizando isoladas sobre milhares de coisas que não nos cabem.
Preocupamo-nos demais com nossa fome de nada, um algo por dentro que não constrói, não melhora e blinda os sentidos para a pureza que nos rodeia.
Abramos os olhos, a mente, o coração. Abramos um sorriso. Abramos portas. E janelas. Vejamos, mas usemos todos os sentidos. Sintamos. Mas não só com o tato. Conectemo-nos.
Sejamos simples, naturais.
Aí conseguiremos experimentar as pequenas e naturais coisas que a existência nos brinda e coloca à mesa. E nos surpreenderemos. Receberemos sorrisos de troco pela compra das sensações. Desfrutemos a alegria da presença ainda que distante, de uma gargalhada não vista, porém sentida e ouvida.
Vivamos. Puramente.