Sinceridade, ou como ser virtuoso.
Há um cultivo no mundo humano em torno da sinceridade e, que, por conta dessa constante exigência para que se seja sincero, acaba-se confundindo as virtudes. Sim, virtudes. Não falo aqui unicamente da sinceridade, pois há, na maioria dos casos, uma substituição, não consciente, de uma virtude por outra.
Embora, a princípio, possa parecer estranho dizer que uma delas não seja uma virtude, nada mais é enganador, pois tal virtude é cultivada, exigida e praticada com um prazer notável.
Mas de qual outra virtude se fala? Ora, falamos da leviandade!
“Falo o que penso”, diz e pensa o sincero!
Eis o sintomático momento em que a fraude é relevada, fazendo este risível ser assumir que “Stulta stultus loquitur” *.
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*O tolo diz tolices