Meia eternidade

Logo e apenas nesse breve momento nesse presente

No comum coracao que se habita desde sempre,

No compartimento de uma revolta amenizada

O prosseguimento entoando a realidade intensa

Enquanto o apego lapidado nos restaura a alma,

Por fragmentos de uma era sempre renovada

Por meios de um infinito que se mantem

Implicito numa nova epoca a todo instante

No desafio acometido de um contorno efetivo

Quando nos formamos de uma renascenca,

No destino emaranhado a todo momento

Enquanto nao mais podemos nos esconder de si

No relevo de uma altivez que nos sonda

Na hierarquia que funda mais um dom oculto,

Nem tao distante quando nos refugiamos

Na imploracao de mais uma meia eternidade

Que consiga nos restaurar dessas almas oscilantes,

Mas nao mais teremos espelhos por sentirmos

O peito da forma que deva ser sentido agora,

Na eternidade que nos sonda de uma reforma

E nem mesmo nos apunhalamos de tanto poder

Numa vida que componha de desertos amenos,

Pra flutuarmos na cadencia de uma consolidacao

Quando nos equilibramos nas sombras da iluminacao

Compenetrada de elos que sejam a eternidade...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 26/10/2014
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