"ATALAIA"

Até que ponto devemos ou temos o direito ou a obrigação de chamar a atenção do outro, de tentar mostrar a direção, quando vemos que essa pessoa está seguindo para um caminho de morte, está caindo em um lamaçal, está entrando em abismos dos quais talvez, sem a ajuda a graça e o poder de Deus jamais consiga sair.

E quando essa pessoa lhe olha nos olhos e diz que reconhece seu erro, mas que mesmo assim gosta do que faz, que isso lhe dá prazer e satisfação e que não sente vontade de mudar por achar que Deus é bom, que compreende as fraquezas, que é jovem, que tem muito tempo e que está "vivendo".

Não sei o que é pior, a omissão ou o confronto, porém prefiro ser julgada por ter alertado, insistido e confrontado, ser tida como chata, quadrada, santarrona ou seja lá qual o adjetivo que venham a me taxar, a ser julgada por ter sido omissa, compassiva e conivente com o erro.

Sei que somente o Espírito Santo de Deus é capaz de convencer o homem do seu pecado, da justiça e juízo de Deus, mas quero ser uma atalaia, não posso, não quero e nem consigo me calar, quero gritar aos quatro ventos como João Batista fez, e se em meio a multidão pelo menos um me escutar e se essa alma vier a se salvar, saberei que fui usada por Ti e assim viverei feliz, pois a Tua graça basta para mim.

VANUSA PAIXÃO
Enviado por VANUSA PAIXÃO em 26/10/2014
Reeditado em 26/10/2014
Código do texto: T5012118
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