Como Uma Criança
Como uma criança travessa,
Hoje,sentei-me na beirinha do céu
E lá fiquei a balançar as pernas
E a observar tudo lá embaixo,
O mar lindo e calmo em alguns lugares,
Em outros violento e bravio,
Afastava-se
E avançava.
Vi a vegetação sendo destruída pelo fogo,
Culpa do descuido humano,
Rios com leito seco e animais morrendo de sede,
Homens morando ao relento,
Pela ambição dos seus semelhantes.
Crianças rejeitadas, outras mortas
Pela falta de amor e compaixão.
O planeta transformado em uma grande lixeira,
Humanos mortos por desamor,
Uma história tão antiga!
Ações que beneficiavam a poucos em detrimento de muitos.
O céu clamou por mudança ,mas não foi ouvido,
O sol intimou a natureza humana e a lua,muito gentil,
Pediu aos apaixonados que fizessem algo,
Nada adiantou,ninguém ouviu e assim a vida continua.