SEMPRE NA ZONA DE INTERSECÇÃO
Há pessoas da minha vida para quem eu vivo perigosamente... pondo em risco sempre quase tudo... perdendo tudo quase sempre... Bem... perder quase tudo sempre tem sido, mesmo, algo como destino, mas, porque eu sou um ser de intersecção, sempre o ponto comum entre mundos antagônicos. Uma das poucas certezas que tenho a meu respeito é que sei muito bem o que seja ser-não-sendo o que, mais do que criatura de intersecção, me confere a condição de ser a própria intersecção para a qual convergem seres e coisas opostas entre si. Filosoficamente, eu diria: opostos complementares entre si. Assim tem sido sempre; assim - cada dia me convenço mais disso - jamais deixará de ser. E isso DÓI, ÀS VEZES ALÉM DE TODO LIMITE, mas, fazer o quê? Destino é aquilo que não pode deixar de ser.