Blackout

Não se vive o futuro pelas glórias do passado

Não se existe glória quando não se é notado.

Cada um é o que os olhos são capazes de ver no momento em que a luz lhe alcança, tal como o calor de um holofote que só atinge o protagonista

o ato mais longo, o movimento mais intenso,

não necessariamente o mais belo,

não exclusivamente o mais importante,

e principalmente, nunca o essencial,

porque o essencial está nas coxias, na rotina, está no suor, na cara de sono.

Há luzes que se fazem ver até o mais longe onde a vista alcança,

mesmo competindo com raios do sol que pairam no horizonte

Há brilhos que deixam-se perceber na caída da noite,

às vezes nem se vê

só se ouve

Kendra Hintze
Enviado por Kendra Hintze em 21/10/2014
Reeditado em 31/03/2016
Código do texto: T5006595
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