Reflexões da esperança...
A cada dia vivemos uma esperança...
Esperança que se manifesta de várias formas...
Ditas de muitas maneiras: palavras, atos, olhares, pensamentos, divagações... Reflexos do sentir, do agir e do pensar.
Em todas elas não faltam à sensibilidade do vivido e não sentido, e do sentido e não vivido, ou, até, da ausência deles e de suas incongruências...
No entanto, não se pode negar que a fragilidade efêmera do presente nos tire a esperança de, por um momento, nos sentirmos eternos...
A eternidade não está na ideia lançada para o além-pós-morte, mas na intensidade do EU-sentido, do EU-vivido e do EU-pensado...
Se acreditarmos na ideia de que somos apenas um, por sermos único e nos tornarmos muitos por fazermos parte de um todo-mosaico, de certa forma, somos eternos, e nos eternizamos ao darmos sentido original naquilo que somos e vivemos.
Nossos passos caminham na esperança de nossas realizações, mas nem sempre damos os passos certos nessa caminhada, atrasando ou precedendo seus resultados...
Todavia, o importante é acreditar e ter a confiança e a convicção de onde se quer chegar... Esse é o primeiro passo.
Nesse passo tentemos não errar, pois, errando-o, corremos o risco de perdermos o compasso da caminhada, ‘a marcha da conquista’, e a possibilidade de termos que optar por desvios de nossos caminhos, de nossos objetivos, de nosso tempo de chegada...
Muitos não acreditarão em você, mas não ligue. Essa é uma verdade que não se pode refutar.
Portanto, não materializemos o sentido de esperança a uma materialidade temporal-cronológica, para também não corrermos o risco de nos decepcionarmos com o tempo frio e imparcial do relógio.
Melhor será lançá-la ao devir-eterno, para que Ela - a esperança - nunca morra e possa renascer a cada dia, renovando em nós a esperança de vivê-la.