O FAZER
O fazer
Talvez não exista uma única forma de fazer as coisas. Existe simplesmente o fazer com eficácia e o fazer protelatório. No primeiro consegue-se o resultado almejado e com eficiência, no segundo consegue-se um paliativo, encobrindo o problema com uma solução fugaz.
Para fazer bem feito é preciso planejamento, método e ação pontual. Intenção boa nem sempre dá resultado bom. Mas, não obstante, a intenção conta e conta muito. Podem-se perpetrar ações reprocháveis com planejamento e método, com premeditação. Se for alcançado o escuso objetivo então o fazer foi bom, porém o resultado mal, pois causou malefício a alguém. A índole no momento da ação conta muito. Ações boas ou ações más.
O julgamento das ações alheias já é uma reação reprochável. Aquele que busca fazer, numa ação produtiva, consciente, abrangente, com probidade filantrópica já se encontra num patamar tal que já não lhe acossa o ensejo para críticas ao fazer do outro. Ele está focado no seu próprio fazer. Mas não num fazer egoísta, mas num fazer humanitário, utilitário em sua essência, pois que outros poderão se beneficiar com o resultado desse fazer.
Valdecir de Oliveira Anselmo
15/10/2014