A alma incontida

Nesses momentos de pesares numa luz distanciada

No restante a configuracao de um destino precario

Nos saudamos como num recomeco transportado

No caminho de uma inquietude de milagres,

Mesmo na alma cega nesses olhos que vem por mais

E restamos no caminho diverso de uma esperanca

Entre um sentimento que contempla a existencia

Por lacunas atraidas numa forma de composicao,

E nem mesmo nao mais desistiremos da vida

Enquanto nos propusermos em sermos

Alem de um limite ja inesistente agora

Como podemos entao ser a eternidade

Numa realidade que nos inspira mais

Nao mais nos ocultaremos de tantos destinos

Na fortaleza de um corpo que se mantem sao

Diante intemperies que nos facam sentir,

A alma nas suas devidas proporcoes...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 13/10/2014
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