E que tudo passe

Nos pesares que se acumulam por espaços vazios na alma,

Nessa existência ainda continua e derivada de uma forma de arte

Do hábito que se mantém como uma era de petrificação da alma

Nos repetimos como uma nova página a cada dia entre procuras

E nas andanças pelos castelos que nos mantem como a verdade

O empenho de uma dinastia que se transforma a cada época

No destino que se alimenta de uma inspiração mesmo que pequena

No contorcionismo focado entre paredes que se unem pra que

Possamos nos mantem à tona de descobertas que nos libertem

Desse mundo limitado de uma inquietude sempre constante

E sem mais podermos nos conformar de uma luta e dor,

Prosseguimos na intensidade de uma era que emociona

Diante pesares que se limitam a se esvair com o tempo...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 12/10/2014
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