E que tudo passe
Nos pesares que se acumulam por espaços vazios na alma,
Nessa existência ainda continua e derivada de uma forma de arte
Do hábito que se mantém como uma era de petrificação da alma
Nos repetimos como uma nova página a cada dia entre procuras
E nas andanças pelos castelos que nos mantem como a verdade
O empenho de uma dinastia que se transforma a cada época
No destino que se alimenta de uma inspiração mesmo que pequena
No contorcionismo focado entre paredes que se unem pra que
Possamos nos mantem à tona de descobertas que nos libertem
Desse mundo limitado de uma inquietude sempre constante
E sem mais podermos nos conformar de uma luta e dor,
Prosseguimos na intensidade de uma era que emociona
Diante pesares que se limitam a se esvair com o tempo...