Escravo Da Poesia
Ocultamo-nos no tempo e na fragilidade do saber
Somos vultos e flash de uma consciência inconsciente constante
Na ânsia da autonomia o que predomina é medo
A novidade em um museu de achados e perdidos
O passado é um retrato 3x4 no fundo da gaveta, e um futuro banido
Quanto ao falecer é abundante, até quando se notarem semelhantes
O divino é pai de toda explicação, e dona da tua ignorância a má interpretação.
Eu fui um monge, um vagabundo
Um rebelde arcanjo
Escravo da poesia
Na intenção de dizer ao mundo
O quanto o amor nos bastaria.