Escravo Da Poesia

Ocultamo-nos no tempo e na fragilidade do saber

Somos vultos e flash de uma consciência inconsciente constante

Na ânsia da autonomia o que predomina é medo

A novidade em um museu de achados e perdidos

O passado é um retrato 3x4 no fundo da gaveta, e um futuro banido

Quanto ao falecer é abundante, até quando se notarem semelhantes

O divino é pai de toda explicação, e dona da tua ignorância a má interpretação.

Eu fui um monge, um vagabundo

Um rebelde arcanjo

Escravo da poesia

Na intenção de dizer ao mundo

O quanto o amor nos bastaria.

Rafie Andrade
Enviado por Rafie Andrade em 11/10/2014
Código do texto: T4995643
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