A Primeira vez em que Não Votei

O que adianta o acesso e a ampliação de vagas nas universidades se não há mudanças e qualidade no ensino?

Me diga! O que adianta 5, 6% de aumento (anual) no salário se na privada federal os caros colegas aprovam para si privilégios e rendas exorbitantes?

Os banqueiros ferram a vidas de muitos, justificando risco prejuízo.

Empresas veem fazendo a cada dia o que querem

De fato, crescendo esta o números de novas vagas de emprego, mas já prestaram atenção em qual setor? Encontraram uma brecha, a predileta dos escravocratas, "a terceirização"

E, a saúde... Tenho entrado em mutação não pelo fato de uma má alimentação, mas com o respaldo de um ministério, médicos indicam uma possível "virose" ou vem com a justificativa assassina de depressão, a doença do século. Tratamento que é bom, necas!

A cultura, permanece luxo. Por medo, tenho me tornado uma má educada. Pois, segurança, não há.

O transporte e sua super lotação... O que adianta se não há redução nos impostos para volta e instalação de novas empresas em outras regiões, já que as pessoas, ou melhor, a maioria, continuam seguindo o mesmo fluxo?

Não há direito. Não há respeito.

Não importa que você tenha regalias ou uma fortuna, mas do mínimo a maioria tem sido cada vez mais reclusa.

Portanto, assim como o que esta entre minhas pernas,

meu voto, dou pra quem eu quiser!

Nesta manhã, meus passos, seu soar, lembrarão pesadas pisadas de um coturno. Civicamente marcharei para realizar o ato que muitos denominariam inglório.

Já que se esguelam em dizer que vivo em um país livre e democrata, exercerei o meu direito. Hoje, meu voto é nulo. O tempo se esgota. Tic, tac. tic, tac. Boom!

Sandra Frietha
Enviado por Sandra Frietha em 05/10/2014
Código do texto: T4988519
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