Há muita e quase irreal sintonia entre o que existe no âmago de um poeta e o exterior. Aquilo que o rodeia elabora uma alquimia total com sua alma, sempre incompleta porém, pois nunca está satisfeito o poeta. Capta a poesia toda, a traduz e nota que mais e mais existe e vai assim cumprindo a sina, muitas vezes sofrendo. Em outras porém flutua, segue feliz ao sabor de sua colheita onde barcos de papel velejam levando sua alma cada vez mais longe, dentro de um imorredouro oceano de inspiração.
29/09/14
29/09/14