Almas sebosas
Quando as pessoas defendem seus próprios interesses, há uma espécie de mérito nisso. Mas quando defendem a soberania de entidades ou grupos aos quais sequer pertencem, em troca de nenhum reconhecimento direto, seja pessoal, profissional ou financeiro, imagino que classe medíocre de cérebro suas cabeças abrigam. Exemplos mais comuns de alvos para sua adoração: partidos políticos, clubes esportivos, determinadas empresas e igrejas variadas. E certamente há muitos outros. Ínfimos peões, ferramentas facilmente substituíveis, agem como se fizessem parte da alta cúpula, exibindo um orgulho crápula, incondizente com sua clandestinidade dentro dos fundamentos funcionais daquilo que idolatram. Almas sebosas de puxa-sacos, roedores que nasceram para ser capachos e mordiscar migalhas.