AUTOPOIÉTICO
Escrevo desde os meus 13 anos de idade! Lembro que meu primeiro texto foi uma poesia triste, referente a uma inexplicável guerra Árabe que dura até hoje, e que eu não consegui entender o por que de tantos horrores. Nossa, já se vão 39 anos? E a mesma guerra ainda continua viva, fazendo vítimas! Meu Deus, o tempo não passa, arrasta-se na velocidade da vida. Nunca publiquei um livro solo, um só único livro de poesias escolhidas se quer! Acho que devo isto a mim...uma publicação simples, miscelânea que seja. Sem alarde, quietinha, silenciosa, sem a intensão de agradar a todos, mas ao meu espírito inquieto. Quero ser uma canção para meus ouvidos, palavras para meus olhos, gosto para minhas mãos ao sabor de minha pele mestiça! Nem acredito que já se passou tanto tempo. Foram tantos momentos, criativas paixões, lamentos e emoções postadas em papéis hoje amarelados pelas eras, atemporais!
Nem sei ao certo o que escrevo, não sou crítico de mim mesmo nem tão pouco fã incondicional. Para falar a verdade, duvido quase sempre do que seja! Não sou poeta, não sou escritor, não sou ensaísta, não sou copilador, mas copio a dor que sinto, e que muitas vezes bate às minhas janelas da alma de homem e menino que sou. Às vezes canto o amor, empolgo-me com esse sentimento, uma tremenda força criativa, cativante, que traduz alegria. Gosto de traduzir o intraduzível, mas escrevo para os amigos, adoro vê-los felizes através de uma combinação de palavras que saem do meu coração...são plumas leves pousadas nas mãos do agradecimento sincero.
O que escrevo finalmente? Não sei, apenas descortino uma realidade que se constrói dentro de mim. Há dias em que me pego vazio, então isso me preenche de alguma forma, e o impossível pode acontecer diante de meus olhos, vendo a poesia que o mundo respira diariamente. Então percebo que necessito do ar para alimentar meus sonhos, de palavras, de sons, de cores, de rimas que se miram dentro do meu ser! Vomito versos alados, às vezes castrados, expostos em feridas abertas, cobertos de um tom sem fim. São chagas curadas, muitas vezes imersas na solidão, banhados em águas profundas desse mar de ilusão que navegamos sem perceber! Estou há 39 anos entre o doce e o sal das palavras, embutidas no meu ser sem arte, perdido por entre o sonho e a realidade, entre o mundo e o submundo da prosa e a poesia, à convite da vida, minha inspiração nos sonetos desta imensidão. Não sei ao certo o caminho ou sobre os atalhos que tomei e tomo diariamente, se cheguei a algum lugar, mas sei agora que devo isto a mim mesmo, escrever-me nas páginas de minha história, talvez uma forma poética de me ver no que restou do espelho despedaçado de Narciso.
Nem sei ao certo o que escrevo, não sou crítico de mim mesmo nem tão pouco fã incondicional. Para falar a verdade, duvido quase sempre do que seja! Não sou poeta, não sou escritor, não sou ensaísta, não sou copilador, mas copio a dor que sinto, e que muitas vezes bate às minhas janelas da alma de homem e menino que sou. Às vezes canto o amor, empolgo-me com esse sentimento, uma tremenda força criativa, cativante, que traduz alegria. Gosto de traduzir o intraduzível, mas escrevo para os amigos, adoro vê-los felizes através de uma combinação de palavras que saem do meu coração...são plumas leves pousadas nas mãos do agradecimento sincero.
O que escrevo finalmente? Não sei, apenas descortino uma realidade que se constrói dentro de mim. Há dias em que me pego vazio, então isso me preenche de alguma forma, e o impossível pode acontecer diante de meus olhos, vendo a poesia que o mundo respira diariamente. Então percebo que necessito do ar para alimentar meus sonhos, de palavras, de sons, de cores, de rimas que se miram dentro do meu ser! Vomito versos alados, às vezes castrados, expostos em feridas abertas, cobertos de um tom sem fim. São chagas curadas, muitas vezes imersas na solidão, banhados em águas profundas desse mar de ilusão que navegamos sem perceber! Estou há 39 anos entre o doce e o sal das palavras, embutidas no meu ser sem arte, perdido por entre o sonho e a realidade, entre o mundo e o submundo da prosa e a poesia, à convite da vida, minha inspiração nos sonetos desta imensidão. Não sei ao certo o caminho ou sobre os atalhos que tomei e tomo diariamente, se cheguei a algum lugar, mas sei agora que devo isto a mim mesmo, escrever-me nas páginas de minha história, talvez uma forma poética de me ver no que restou do espelho despedaçado de Narciso.