Maturidade
Alguma coisa muito séria acontece dentro do ser humano na maturidade. Sentimos que tudo aquilo que tanto importava antes já não tem mais o mesmo peso. Aproximamo-nos da partida para um outro plano de existência. Começamos a ver as coisas com outro olhar - e o que dói em nós é ver o sono de grande parte da humanidade. Sono dos sentidos pela fama, pela glória, pelo dinheiro, pela super valorização do que é efêmero e inútil. Vemos as guerras como a coisa mais estúpida e ignorante que o homem pode fazer. Vemos a inveja, a egolatria, o narcisismo, a ambição desmedida, como um sub-mundo interior que só leva à deteriorização do caráter. E há pessoas que já passaram do meio século de existência e ainda são assim. Na maturidade, passamos a sentir a dor dos homens e dos animais como a nossa própria dor. E pesa em nós profundamente como pesam os pesadelos mais terríveis.
Não sei se todos são assim na maturidade. Eu sou. A cada dia, ao ler as notícias, ao conviver com o semelhante, vejo o quanto de inutilidades já vivi -- coisas boas e ruins - algumas deixaram marcas profundas, outras o tempo se encarregou de apagar. Vou levando a vida e tentando injetar esperança em mim mesma e no outro, mas também tenho quedas profundas. Contudo, mais próxima do dia de deixar este plano de existência, vou sentido que o mundo que deixarei aqui ficou muito pior do estava quando aqui cheguei. Os avanços tecnológicos começaram a matar o homem interior... e isso é o que há de mais cruel. Hoje vi um cartaz no face, fotografado em cima de um gramado, uma grande placa, onde dizia mais ou menos isso: "procura-se pessoas de bem" . Não sei mais definir o mundo em que vivemos.
Uma coisa, porém, é certa e eu acredito: não estamos sós no universo. Alguém vela por nós. Mas é preciso ter consciência dessa Presença de Luz, para poder trocar com ela. Nem sempre conseguimos, mas tentamos. E acredito que Ela, A Presença, não esteja lá nem cá. E sim dentro de cada um de nós. Ela é, para mim, o único caminho da esperança.
Alguma coisa muito séria acontece dentro do ser humano na maturidade. Sentimos que tudo aquilo que tanto importava antes já não tem mais o mesmo peso. Aproximamo-nos da partida para um outro plano de existência. Começamos a ver as coisas com outro olhar - e o que dói em nós é ver o sono de grande parte da humanidade. Sono dos sentidos pela fama, pela glória, pelo dinheiro, pela super valorização do que é efêmero e inútil. Vemos as guerras como a coisa mais estúpida e ignorante que o homem pode fazer. Vemos a inveja, a egolatria, o narcisismo, a ambição desmedida, como um sub-mundo interior que só leva à deteriorização do caráter. E há pessoas que já passaram do meio século de existência e ainda são assim. Na maturidade, passamos a sentir a dor dos homens e dos animais como a nossa própria dor. E pesa em nós profundamente como pesam os pesadelos mais terríveis.
Não sei se todos são assim na maturidade. Eu sou. A cada dia, ao ler as notícias, ao conviver com o semelhante, vejo o quanto de inutilidades já vivi -- coisas boas e ruins - algumas deixaram marcas profundas, outras o tempo se encarregou de apagar. Vou levando a vida e tentando injetar esperança em mim mesma e no outro, mas também tenho quedas profundas. Contudo, mais próxima do dia de deixar este plano de existência, vou sentido que o mundo que deixarei aqui ficou muito pior do estava quando aqui cheguei. Os avanços tecnológicos começaram a matar o homem interior... e isso é o que há de mais cruel. Hoje vi um cartaz no face, fotografado em cima de um gramado, uma grande placa, onde dizia mais ou menos isso: "procura-se pessoas de bem" . Não sei mais definir o mundo em que vivemos.
Uma coisa, porém, é certa e eu acredito: não estamos sós no universo. Alguém vela por nós. Mas é preciso ter consciência dessa Presença de Luz, para poder trocar com ela. Nem sempre conseguimos, mas tentamos. E acredito que Ela, A Presença, não esteja lá nem cá. E sim dentro de cada um de nós. Ela é, para mim, o único caminho da esperança.