O Espírito ilumina a Razão
É possível tornar compatíveis a Teoria da Relatividade Geral e a Mecânica Quântica? É possível reunir essas teorias parciais e unificá-las, incluindo também a força gravitacional, a força eletromagnética, a força nuclear fraca e a força nuclear forte nesse contexto? É possível formular a Teoria de Tudo e descrever a evolução do Universo?
Os próprios cientistas admitem que a Teoria da Relatividade Geral e a Mecânica Quântica são incompatíveis entre si e que não podem ser ambas corretas. Além disso, os cientistas têm em seus arquivos o Princípio da Incerteza de Werner Heisenberg e o Princípio de Exclusão de Wolfgang Pauli, que, para o desespero dos próprios cientistas, tornam a sua ciência, segundo eles, submissa à casualidade ou imprevisibilidade.
Aristóteles acreditava que a Terra era o centro do Universo, mas trabalhava apenas com a sua Mente, ou com suas inspirações. Ele propôs a possibilidade da formulação de todas as Leis que governam o Universo, unicamente através do pensamento, não havendo necessidade de qualquer tipo de comprovação racional. Entretanto, as Leis previstas por Aristóteles não podem admitir relativismos, incertezas ou exclusões. Assim, trilhando o caminho de Aristóteles, temos que substituir a Teoria da Relatividade Geral, pois as leis do Universo jamais estarão sujeitas a relativismos. Além disso, são Leis e não Teorias, o que permite cogitar o nome de “Leis do Determinismo Científico Divino” ou então “Leis Eternas da Theosophia”, baseadas nas três Constantes Cósmicas que são, na verdade, as próprias Leis Eternas: Lei da Atração, Lei da Expansão e Lei da Rotação.
Prosseguindo, vamos desconsiderar as quatro forças dos Naturalistas e substituí-las por apenas três, que são as seguintes: Força Centrípeta, atrativa e convergente; Força Centrífuga, expansiva, oblíqua e divergente e a Força Rotativa, envolvente, conciliando as duas outras Forças. Essas Forças são as três Constantes Cósmicas, onde a atração “abraça” a expansão, e a rotação lhe confere a configuração arredondada, observando-se que a atração e a rotação encurvam a cosmometria da expansão, invertendo o conceito relativista. Vamos esclarecer que a Força Centrípeta é extremamente forte para conter uma galáxia e extremamente fraca para abrigar uma penugem que flutua no espaço, pois, tudo é adaptado e sujeito a ELA!
A Força Rotativa, como um “aparador de arestas”, da oposição entre a atração e a expansão, fixa um campo de força que é chamada pelos Naturalistas de força da gravidade. A expansão projeta-se contra a atração que a contém nos limites espaciais coniformes, em cujos vértices estão os “olhos da atração”. A Força Centrípeta é a atração, a principal e maior das Forças, que envolve tudo e que estabelece vinte e oito espaços coniformes para abrigar a matéria expandida. A atração, a expansão e a rotação são proporcionadas pelas Três Forças Eternas, que mantêm os seus movimentos ininterruptos, não permitindo o “repouso absoluto” de nada e em nenhuma circunstância, onde nenhum corpo celeste e nem as partículas dos átomos poderão ficar imóveis. Tudo está sempre, em tempo integral, sob os efeitos da atração, da expansão e da rotação, não havendo “incerteza” e nem “exclusão” de absolutamente nada, pois, com toda certeza, a “incerteza” e a “exclusão” estão ambas incluídas nas Leis, as quais são o que os Naturalistas e os Humanistas mais desejam conhecer: não a Teoria de tudo, mas as Leis de Tudo! Eis a resposta, que não foi e nem pode ser encontrada, mas somente recebida por concessão. A Razão humana não deve considerá-la como seu triunfo definitivo, e sim como uma dádiva de Deus-Pai Todo Poderoso, para consolidar a salvação dos homens. Glória a Deus! (Vide Jeremias 31; 31 a 36)
Com efeito, entre o início do século XIX do marquês de Laplace e o início do século XXI, dois séculos se passaram, e somente agora os Naturalistas ficam sabendo como “foram escolhidas” as Leis de Tudo que determinam com precisão absoluta a evolução do Terceiro Princípio, e tomam conhecimento, não só da configuração inicial do Universo, como também da sua configuração atual, que como é óbvio, são absolutamente iguais, (vide fl. 38 do livro O Caminho Para o Tudo) pela simples razão de que o Universo é eterno e imutável! E ainda, para completar, os Naturalistas aprendem que o seu suposto universo é apenas o Terceiro Princípio, somente uma das vinte e oito partes, mais o Núcleo Central, que constituem o verdadeiro Universo. Como os Naturalistas podem ver, o marquês de Laplace estava certo. Os Teólogos não tiveram a mesma sorte, aos quais, infelizmente (ou felizmente?) não se pode ensinar, como entender a linguagem de Jacob Boehme.
Jacob Boehme e o Marquês de Laplace foram ignorados pelos Humanistas e pelos Naturalistas, e assim como os Naturalistas não conseguiram avançar sobre a base construída pelo marquês de Laplace (1749-1827), também os Humanistas não o conseguiram anteriormente, sobre os conhecimentos de Jacob Boehme (1575-1624), o Teósofo alemão, que a partir de 1612 com a “Aurora Nascente” e as suas outras obras que se seguiram, deixou-nos um verdadeiro tesouro que ficou “enterrado” pela arrogância e pelo preconceito, por se tratar de um simples sapateiro, e pela cobiça, porque a Theosophia não é adequada para o exercício da “mercoteomancia”. Em ambos os casos, as possibilidades da antecipação dos conhecimentos foram desperdiçadas, simplesmente ao longo de quatro séculos!
Enquanto ainda não se foi a lucidez, resta algum tempo para a revisão de conceitos, cuja oportunidade não pode ser outra vez desperdiçada, porquanto, vindo a compreensão, vem também a consciência do que está em jogo a curtíssimo prazo. Os Naturalistas já sabem que “na natureza nada se cria, nada se perde, mas tudo se transforma”, conforme Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794), pois tudo é energia. Assim sendo, e já tendo as respostas que buscavam, resta-lhes cuidar de perscrutar sobre para onde irá a sua própria energia?
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“Mas chega um momento na história, em que o pecado da ignorância não pode mais ser perdoado... um momento, em que só o conhecimento tem o poder da absolvição”. (Livro “Inferno” – Dan Brown)
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