Idas e Vindas
Ando tão sem graça, cansada da monotonia que é o mundo. Os sentimentos humanos brotam de uma fita métrica. É tudo sob medida, programado. O sistema ensina as pessoas a serem ruins. Em todas as idas e vindas eu permaneço sempre com os mesmos dilemas: o amor que nasce para depois morrer, o “amigo” que não me toma nos braços, a correria para pagar o aluguel e a estupidez do homem. Tento aquietar os pensamentos, mas dói. Sou demasiada em tudo.