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TERNURA
(Sócrates Di Lima)

Na ternura de um bem querer,
Os sonhos nascem...
criam motivos óbvios para viver,
Como que sempre os tivessem.

Na ternura de um sonhador,
Sonhar nunca será conciso,
Cantar suas poesias em amor,
E deitar no colo da noite se faz preciso.

Ternura é a alma acarinhar,
Fazer nela os sonhos despertar,
Fazer dentro de si um despertar,
E uma nova inspiraçao para amar.

Quem sonha, dormindo ou acordado,
Sonha sempre um amor tanto desejado,
E, porquanto, o sonho seja com o bem enamorado,
Sempre será um sonho, a dois sonhado.

Que seja fantasia ou ilusão,
Nunca perco a esperança nem a capacitação,
Um sonho jamais será em vão,
Quem se ama, jamais se perderá na solidão.

O amor em si é a própria ternura,
É sonho em poesia falada aos meus ouvidos,
É a explosão da terna formosura,
Que faz a vida ser bela em todos os sentidos.

Um anjo mulher que desejo sem pudor,
de asas em braços aconchegantes,
Teu corpo faço meu santuário de amor,
em meus desejos, os prazeres de amantes.

E assim, todos somos dotados de poesia,
Em todos os atos externados de amor e candura.
E por ser uma divinal magia,
Eu e tu, Morena, dotados da mais insana ternura.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/09/2014
Reeditado em 13/09/2014
Código do texto: T4960180
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