O Encontro e a Descoberta...
Nossa história teve um sentido...
Você me encontrou, mas fui eu que a descobri...
Descobri porque fui o único que conseguiu enxergar a plenitude do belo que há em ti.
Não me contentei em extasiar-me em uma análise superficial dos princípios e valores. Não me contentei menos superficial ainda, da estrutura do Ser do sentir.
A primeira vista pude contemplar o que estava diante dos olhos, mas tais coisas não preenchem as lacunas do coração. Por isso, arrisquei-me em querer desvendar caminhos desencontrados, sofridos e frustrados para conhecer que influências estes ainda tinham em tua vida.
A tua sinceridade movida em ternura e amor, convenceu-me que o passado fora exterminado e incinerado, não mais fazendo parte de tua vida, cujas cinzas foram lançadas e espalhadas nas fossas Marianas.
Mas antes de tudo isso, tuas ações e as demonstrações de teu amor e de teu carinho, sempre acompanhados de uma plena entrega, fez-me sentir antes de eu crer, que tudo que estávamos vivendo era verdadeiro, com a pureza e a sensibilidade de uma criança, e a certeza de quem busca o caminho para ser feliz.
Falo que te descobri, não para satisfazer “egos” de descobridor; muito menos para iludir a esperança de quem sonha com a felicidade...
Descobri por que compreendo que o curso de nossa história mudou, e que, a partir desse “encontro-descoberta”, novos olhares, novas ações, novos paradigmas passaram a permear o tecido da esperança, internalizando na memória uma perspectiva de futuro.
Descobri, porque te aceitei menina com teus encantos e “ingenuidades” que, na verdade, nunca foram tão ingênuas assim...
Descobri porque pude perceber e sentir a existência do “belo” em ti, enquanto o teu passado limitou-se a ver uma “beleza” sem brilho... Um belo sem sentir...
Descobri por te fazer sentir-se mulher de forma nunca antes revelada, sentida, envolvida, expressada, desvelada... Com as intensidades dos choques das placas tectônicas e da força irrefreável das cataratas do Niágara...
Descobri por termos tido a oportunidade de expressarmos que cremos, acreditamos e confiamos em um único Deus Vivo. Onisciente, onipresente e onipotente. Perfeito em santidade, justiça, verdade e amor. Artífice e construtor da vida.
Acredito que foi esse amor que tornou possível “O Encontro e a Descoberta...”, permitindo nos redescobrirmos em uma dialética de cumplicidades e ações que buscam consolidar o que sentimos.
Nossa esperança presente também lançada ao devir, é a busca pela materialização do sentir do querer e do viver, que imaginamos ser possível não apenas encontrá-los ou descobri-los, mas cultivá-los, podando-os a cada momento que a vida assim o exigir, numa incansável tentativa de torná-lo eterno...
Mas a verdade de tudo isso é, que, eu só a descobri, porque o teu Amor me escolheu e fez renascer em mim o ápice do desejo de viver.