ESCULTURA

                REPUBLICAÇÃO – Escrita de 06 de julho de 2008
 
 

 
          Sinto-me, há muito, como aquela personagem do romance policial "A Mansão Hollow", de Agatha Christie: uma vez sabendo assassinado o homem a quem ama, oculta-se em seu ateliê de escultora e começa a modelar, traço por traço, a imagem da Tristeza, em um rosto de mulher. Claro, no meu caso, nem assassinato (pura metáfora, graças ao Deus) nem escultora e escultura: apenas a mesma escrevinhadora de sempre, a das mesmas repetidas, parcas, inúteis palavras de sempre.