O reflexo de meu espelho
O que finda minha alma é a pureza dos inocentes.O bálsamo da verdade navega em minhas veias.Busco por verdade,o que é sólido e visível mas também pelo imaterial e invisível.Sinto o mar,não,eu sou o mar-meus pensamentos formam as ondas e os surfistas são as ideias.Sou o que o tempo é,ele é acolhedor.
Sou o beijo de dois apaixonados,a noite fria de um verão.
Minha moral precisa ficar estabilizada e os meus pensamentos não devem ser divergentes-um só pensamento,uma só direção.Não é miragem,é luz.O amargo da maldade é doce no início e se finaliza na podridão.Sou o caldeirão de tudo que é bom,o que se passou são folhas secas que o vento leva,mas só as folhas mais resistentes permaneceriam,sendo um quadro feio com uma moldura bonita.
A vida acontece,não espere pelo amanhecer,afinal o sol nasce já tarde e os preguisoços não terão lucro.O trabalho é parte de cada um,tenho um objetivo,não,não tenho.
Se um dia eu escrever um livro lembrarei-me que sou apenas a pena que se solta do pássaro,a gota de um oceano,a brisa de um furacão.Para que assim,o valor da minha grandeza possa tornar meus pensamentos límpidos como o reflexo do oceano.Assim,eu consigo me descentralizar e me espatifar em pedaços para que eu veja minha extensão e assim deslizar a caneta no papel,mas antes deixar que meus pensamentos se prendão para que eu possa conhecer a liberdade.E só assim,poderei escrever, afinal conhecendo minha abrangência-vejo o quão raso sou mas insisto em rasgar a seda e cavar o que o buraco da minha ignorância esconde.