DREAMS
Tenho uma espécie de dever, dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, nem querendo ser mais, que um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espetáculo que posso. Assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, palco falso, cenário antigo, para viver meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis.
Fernando Pessoa
Como já dizia Fernando Pessoa temos o dever de sonhar sempre, o meu sonhar define-se como a entrega não só do corpo e da alma, mas principalmente do coração, alimentado pelos sorrisos, expressões, pela confraria de sentimentos que se entrelaçam no cosmos.
Ao receber o poder de tornar-me inesquecível me entrego a profundidade das palavras, onde a combalida caneta dança em calejadas mãos que deslizam no livro da vida.
Sou protagonista, de cara limpa, de pés cansados, de coração aberto, por amor.
Amor sem fim
Ensinar
Aprender
Doce sinfonia que embalam a melodia
Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Umbilicalmente gerados por sonhos, regados pelo desejo imensurável de torná-lo possível, prostrados diante da vida, nos reerguemos pelo conúbio da fé e do apolínico devaneio.