Nossa eternidade

Pela delineação desse espaço que nos mantem tortos ainda

Enquanto nos modificamos a passos lentos, no hemisfério além

Desse meio que nos mantem de olhos abertos na qualidade do ser

Entre a maestria de uma convivência pessoal consigo no espelho

Nos transformamos nesses instantes de uma cronologia que seria,

Um alvo premeditado pra que consolidemos essa existência incomum

Mas no afinco de um caminho que nos porta como impostores de nós,

Estamos na fluência de destinos que nos condena por sermos aptos

A sermos a eternidade de uma vida só, num contexto que nos impulsiona,

Além desses horizontes encaminhados a passos largos e que

Diante tanta beleza incrustada na alma, algum dia nos perguntaremos,

se poderemos nos distanciar desse mundo perfeito na imperfeição

E entre um sentimento que se lapida entre circunstâncias que levam,

Conosco mais que essa vida de procuras de desacertos, contudo

Nem mesmo essa eternidade nos condena à inercia de um tom de magia

Quando permeamos uma visão mais permanente numa evolução que

Diante a magnitude de tudo que podemos ser, nos encontramos além,

Dessas almas que nos transformam em algo mais indizível nessas,

Palavras que nos tramitam numa renovação aturdida de compassos,

Num nível declarado de uma intensidade ao qual nos habilitamos

Em sermos uma forma sempre nova de uma vida mais amena,

Quando as cobranças se tornam parte de um passado

De acordo com uma norma de sentimentos mais brandos

E nessa meia e eterna procura nos encorajamos em ser,

Apenas uma forma de arte que não se dissipa no tempo...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 31/08/2014
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