Ser persistente
A gente precisa rir um pouco mais da vida, senão é a vida que ri de nós.
Precisamos ser mais fortes, senão vem a vida e passa com um caminhão por cima de nós.
É preciso errar feio para acertar.
A vida é tanto, tanto, que tem horas que a vontade é eterna, de sair correndo. Um mar e o barulho das ondas. Neste nosso país tropical, com o sol e os coqueiros tão belos aos olhos. Como trocar pela neve e a solidão? Até porque, mesmo que haja solidão, o sol aquece e espanta um pouco este sentimento.
A gente vive tentando o tempo todo, vive buscando o tempo todo. O quê? O que desejamos tanto na verdade? É mais fácil pedir sempre mais, do que contentar-se com o que se tem.
A gente faz planos, nos organizamos para realizá-los, mas aí vem aquele desejo de fazer uma coisa aqui, outra ali e vai também um pedacinho do nosso comprometimento. É na ilusão que escorregamos e nos distanciamos um pouquinho de nossos sonhos.
Ser persistente doi, maltrata, dá gastrite. Os ombros ficam tensos. E o que todo mundo diz é que: no final tudo valerá a pena. Será que chegaremos mesmo no fim? Eu acredito que sim.