Sobre a justificativa histórica para se crer na ressurreição.

Segundo Willian L. Craig, "Os evangelhos foram escritos com proximidade temporal e geográfica tamanha aos eventos neles registrados que teria sido praticamente impossível fabricá-los (...)". Hoje se você não acredita que Jesus ressuscitou, como afirma os evangelhos, pode ser acusado por alguns de estar agindo de forma incoerente, discordando de vários historiadores renomados enquanto concorda com historiadores para outros casos. Costumam dizer também que o fato da afirmação de que Jesus teria ressuscitado ter sido feita pelos discípulos e outros seguidores correndo risco de morte confirma que ele realmente ressuscitou.

Bom, como exemplo, posso citar o discurso de Paulo no Areópago (Atos, 17:22-32). Todos o ouviam em Atenas, até que ele afirma que Jesus ressuscitou (versículo 31). Daí todos zombaram e se retiraram, ficando somente Dionísio, Damaris e alguns outros. O interessante nisso é a proximidade temporal e geográfica com a "ressurreição". Mesmo assim muitos duvidaram. Agora, 2000 anos depois e aqui no ocidente, eu não posso discordar de " historiadores renomados" de que um homem que morreu, voltou a viver depois de 3 dias? E pode apostar, que assim como Pedro negou que conhecia Jesus, muitos negaram Cristo diante da pena de morte ( talvez por isso os cristãos não foram dizimados... talvez). Como disse Plutarco em Vita Catonis, sobre um dito popular em Roma que era dito inclusive durante a vida deste filósofo, "não acreditaria numa tal história mesmo se Catão me contasse".

ToWo
Enviado por ToWo em 25/08/2014
Reeditado em 23/12/2014
Código do texto: T4936382
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