A MENINA DO DEDO PODRE

A MENINA DO DEDO PODRE

Sendo pai, filho, sobrinho, primo e acima de tudo amigo de tantas mulheres de valor

resolvi polemizar a questão:

O que de fato habilita um homem a ser caracterizado como uma ponte para felicidade dessas guerreiras?

Vejo mulheres que não pedem licença

Mulheres que simplesmente tomam de assalto os espaços desejados

Preenchem as lacunas de um mercado machista

Vejo mulheres num nível de intelectualidade admirável

Gozando dos seus títulos oriundos de muitos esforços que só as mesmas conhecem

Vejo essas guerreiras serem pilares de sustentação

de famílias humildes que através dos sacrifícios das referidas

tiveram e ou terão melhores condições de vida

Vejo conquistas nos mais diversos campos

Vejo crescimento e mudanças de padrões de vida

antes cercados de privações

hoje permissivo de tantas regalias as próprias e as suas crias

Vejo a labuta diária pra não deixar a peteca cair,

vejo cada angustia que ocupa esses peitos

na maioria das vezes mais fortes e resistentes as pancadas da vida

que o emocional de qualquer macho machista

Mais sim amigas vejo também a dificuldade pelo menos de boa parte das que me cercam e que muito amo

Em selecionar um companheiro a altura de acompanhar passos tão firmes em busca de sonhos já tão reais

Vejo que nesse critério posso chamar as minhas,

de forma meiga e carinhosa de meninas do dedo podre

e estas sabem quem são

E divido isso,

não numa colocação afirmativa

até porque tenho a consciência da necessidade de conhecer mais as estruturas da discussão de gênero para falar a cerca,

porem me indigna quando vejo belas pretas carregando o fardo de negrinhos sob as próprias costas

como se já não fosse suficiente todo fardo ancestral de uma historia recente

da formação do nosso país

vejo aculturados empinarem o nariz e gozarem

não no pau dos outros como diz o ditado

mas sim talvez no clitóris alheio,

utilizando mulheres tão belas como mulas

depositando sob elas a responsabilidade do dividir

quando na verdade a política conjugal tramita pelo somar e multiplicar

ou seja agregar valor a quem permitimos entrar nas nossas vidas

Mas essas mulheres tão estudadas,

tão compreensivas

tão admiráveis

as vezes passam me a idéia de estarem de fato perdidas

Então me pergunto qual a saída?

me questiono por onde passam os viés dessa discussão ?

Pela falta de opção?

Pela auto-suficiência confundida com necessidade de auto-afirmação ou auto-egos?

Vejo gigolores cheios de maldade usando nossas guerreiras sem dó nem piedade

Despertando sentimentos que não pretendem cultivar,

E será que só eu enxergo e elas nãos acham que podem serem felizes em qualquer lugar?

Porra de fato me emputece muito

ver mulheres cheias de perspectivas nas garras de sangue sugas

ou de pessoas desprovidas de senso de valoração emocional

É uma porra de uma pagaçao de pau que me foge a inteligência permissiva a compreensão

E eu me questiono:

quem esta errado o garotinho de família bonzinho

que tende a ser corno por dar o melhor de si

Ou o vida loka que bota pra foder em cima?

Meninas esses questionamentos não tem juízo de valor especifico a fulana ou cicrana

apenas a tentativa de compreensão

do porque tanto empenho em galgar êxito na vida

e tanta falta de cautela e zelo com um coração

que tem por natural a essência da maternidade a bondade única

o dom de Deus.

Tento e tento de novo mais não me vem a luz de uma compreensão em torno da questão

então deixo ai a idéia para que através de vocês eu posso aguçar e saciar meu senso critico

no sentido de um entendimento maior sob as carinhosamente chamadas meninas do dedo podre....

Sergio Badbah
Enviado por Sergio Badbah em 25/08/2014
Código do texto: T4935802
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