O cego não é apenas aquele que não vê,
mas, aquele que não enxerga o óbvio.
Cada um é dono da sua própria decisão e atitude,
não é o médico e nem a justiça
que vão faze-lo enxergar,
mas, a vida,
quando ele mais precisar dela.
A criança você ensina e ela aprende,
O adulto acha que a tudo sabe,
e se recusa terminantemente,
a ver o óbvio,
e critica
como se fosse dono absoluto da verdade.
(Sócrates Di Lima)

Fumar maconha aos 18 anos aumenta as chances de ter doença mental na velhice, diz pesquisa com 50.000 homens
 
Homens que fumam maconha frequentemente aos 18 anos, são mais propensos a acabarem incapacitados, ao atingirem os 60 anos, de acordo com os pesquisadores.

No entanto, os cientistas dizem que não está claro se o uso maconha na adolescência pode abrir o caminho para outras substâncias mais pesadas, ou se, nos casos estudados, era um sinal precoce de fatores psiquiátricos ou sociais que contribuíram para a deficiência, mais tarde
Os pesquisadores por trás do longo estudo de homens suecos, advertiram que o aumento do uso pode levar a problemas de envelhecimento.
Os pesquisadores descobriram que os homens que usaram maconha mais de 50 vezes antes dos 18 anos, eram 30 % mais propensos a sofrerem uma deficiência mental em algum momento, entre as idades de 40 e 59 anos.
Um padrão semelhante foi observado em homens jovens que usavam maconha em menor frequência, com a chance de deficiência na idade média crescente com o aumento do consumo de maconha aos 18 anos.
No entanto, quando a equipe de estudo ajustou a pesquisa para outros fatores, incluindo o nível socioeconômico, consumo de outras substâncias aos 18 anos, diagnósticos psiquiátricos e outros problemas de saúde, o resultado permaneceu estatisticamente significativo apenas para os usuários mais adeptos da maconha, que haviam consumido a droga mais de 50 vezes quando jovens, o que significa que não poderia ter sido fruto do acaso, de acordo com interpretação da líder do estudo, Anna-Karin Danielsson, do Instituto Karolinska, em Estocolmo, Suécia.
Esse grupo já teve uma série de problemas na sua adolescência, observam os pesquisadores na revista Drug and Alcohol Dependence. Dos 654 usuários assíduos de maconha aos 18 anos, 80% também relatou o uso de outras drogas, 47% relatou uso abusivo de álcool e 55% tinha algum tipo de diagnóstico psiquiátrico.
Danielsson disse que fumar maconha em uma idade jovem pode aumentar o risco de consequências sociais negativas posteriores na vida, e que estudos anteriores têm demonstrado que o uso frequente de maconha aumenta o risco do uso de outras drogas ilícitas.
"Acredita-se que o uso de maconha na adolescência possa levar a uma série de eventos negativos na vida, como por exemplo, uso posterior de drogas ilícitas, doenças (por exemplo, dependência) e problemas de invalidez associados", disse ela.
O estudo não provou que o uso de maconha na adolescência causou influência em deficiência posterior na vida dos homens, mas os pesquisadores reconhecem a estatística.
Eles não sabem exatamente a quantidade que cada um consumia, exatamente, aos 18 anos de idade. Apesar das limitações do estudo, os autores concluem que os resultados destacam a necessidade de mais estudos sobre a maconha e outras drogas ilícitas em relação a possíveis consequências sociais e de saúde.
Estudos continuam a vincular a Cannabis sativa com uma variedade de problemas psiquiátricos e de saúde, bem como as consequências sociais adversas, disse Danielsson. "Nosso grupo de pesquisa sueco, composto unicamente de homens que compõem 9% da população masculina, no início do estudo, e um tempo decorrente de 39 anos, tivemos a oportunidade de ampliar o conhecimento existente", disse Danielsson.
Ela e seus colegas analisaram dados de um grande estudo que incluiu quase 50.000 homens nascidos entre 1949 e 1951, recrutados para o serviço militar obrigatório em 1969 e 1970. Quando os homens viraram militares, eles foram questionados sobre droga, tabaco e álcool, bem como questões sobre a sua família e origens sociais, além do desempenho escolar, comportamento, problemas psicológicos e de saúde em geral.
A equipe de Danielsson foi especificamente interessada na frequência do uso da maconha aos 18 anos, quando os homens foram recrutados. Os jovens foram agrupados de acordo com a frequência com que eles já tinham usado a droga até aquele ponto: nunca, 1-10 vezes, 11-50 vezes ou mais de 50 vezes.
Em seguida, a equipe do estudo analisou dados da Agência Nacional Sueca de Seguro Social, em busca das estatísticas de registro educacionais e do mercado de trabalho, para saber quantos tiveram pensões concedidas por invalidez, até 2008.
Cerca de 9% dos adolescentes relataram ter usado maconha quando entraram no serviço militar, e 1,5% disse ter usado a droga mais de 50 vezes.
 
 
Fonte: Daily Mail Foto: Reprodução / Daypic / BigPicture / Gcpnews
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 23/08/2014
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