A CAMINHADA DE CADA UM
 
Penso que o ser é, inevitavelmente, aquilo que a sua caminhada registrou. Alguns enfeitam a sua história com belas e sortidas andanças; outros apenas anotam a sua passagem sem dar o brilho necessário para o quadro que fica. De modo que, alicerçar a passagem é costurar, em fios de seda, cada retalho da colcha chamada saudade, pois dependendo de como ela foi ou está sendo cerzida, os encaixes de cada um revelará boas e inesquecíveis lembranças. Por fim, acho que a melhor forma de completar uma colcha é se fazendo múltiplo na dualidade das coisas, mesmo porque é nessa dualidade – inerente ao ser humano – que conquistamos o direito de sermos felizes.





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Raimundo Antonio de Souza Lopes
Enviado por Raimundo Antonio de Souza Lopes em 21/08/2014
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