PREGAÇÃO DE UM ATEU

Se Deus realmente existisse, os que crêem marcariam suas gerações com o amor ao qual pregam, mas não vivem; as mãos destes ao invés de apontarem os erros, ajudariam a levantar os caídos; o pensamento critico deles influenciaria para as liberdades individuais; não haveria necessidade de grandes templos, já que a reunião de alguns, em qualquer lugar, seria o encontro com Deus.

Se realmente Deus existisse, as escolas mais desenvolvidas seriam as cristãs; o gosto pela leitura seria estimulado desde tenra idade; haveria denuncias inteligentes, o que dificultaria a ação dos chamados “colarinhos brancos”; teríamos casas de recuperação parecidas com lares e as prisões seriam verdadeiramente casas de recuperação.

Se Deus realmente existisse, os cristãos não seriam reconhecidos somente pelos discursos inflamados, mas também pelas constantes ações de zelo, cuidado e comprometimento para construção de uma vida melhor a partir da recuperação do homem e o dinheiro seria para o uso e não para a ostentação.

Se Deus realmente existisse, os cristãos marcariam com respostas simples: Sim ou não.

Finalmente, se Deus existisse, eles simplesmente viveriam o que li no Sermão da Montanha.

Será que eles também não acreditam em Deus?