A culpa do caos é nossa
A partir de hoje, recuso-me a falar sobre qualquer assunto relacionado a nossa política. Ainda mais se os motivadores estiverem atentos apenas ao que propaga a TV, pois, a cada dia, percebo mais que os cidadãos se recusam a entender que a saída nunca será mostrada nas telinhas, mas, sim, por meio do entendimento de como funciona o nosso sistema político e a quem ele favorece.
Chega de ouvir falar que alguém votará em Garotinho porque ele é crente e sua consciência, portanto, pesará ao roubar e, por isso, não o fará, ou que ele mudou e é um novo homem (de Deus!); não desejo mais ver/ouvir menções de voto em Marinha e Viúva porque são simples ou representam uma figura morta de “peso”; recuso-me a precisar falas de que Aécio é legal por seu tom jovial e moderno; que Pezão, por ser simpático e falar bem, merece ser reeleito, nem que Dilma, pelo menos, a gente sabe como funciona. Não desejo, nunca mais, participar de passeatas desnorteadas e inconsistentes como as que vimos pelo país em 2013.
A culpa do caos em que vivemos é dos BRA-SI-LEI-ROS, que se recusam a enxergar o óbvio e agir com o mínimo de inteligência. Com tantos fatos e informações de fácil acesso hoje, não é mais possível conceber os mesmos comportamentos pueris que sempre tivemos.
Chego à conclusão que a nossa essência, enquanto brasileiros, é corrupta, e que para ter um país melhor ou não desistir dele, eliminar os cidadãos seja o primeiro passo a dar.
A revolta é grande, e o final será o mesmo até que quando for possível nascermos de novo.