PARA FALAR DE AMOR...
Sim, penso que o amor, de vez em quando, precisa que o lembremos de que nós existimos. Ele, na maioria das vezes, chega sem nos avisar. Em pouquíssimas ocasiões demora, retarda aquele tremor nas pernas, o palpitar mais forte do coração. Então, nesses casos, é bom sacudi-lo, alertá-lo sobre o seu verdadeiro sentido de ser: possibilitar a todos a incrível satisfação de estar amando a outra pessoa. Por isso, se for preciso ir ao seu encontro não custa nada. Pelo contrário, ir ao seu encontro é saber-se ansiosa, com as mãos suadas e sem conseguir falar uma frase inteira sem gaguejar, sem interrompê-la e/ou tentar falar e as palavras não saírem. De modos que, qualquer que seja o nome que possamos lhe dar, adivinhar a sua chegada é a parte mais difícil, mas, se em alguns casos o amor vem com subterfúgios e codinomes, o certo é que, mesmo sendo assim, ainda temos como prevê-lo minutos antes de ele se alojar ou chegar pertinho de onde ele quer chegar. E para fazer isso, basta apenas olhar nos olhos de quem o está trazendo.
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