O céu da cidade
O mundo desabando lentamente
A endorfina no corpo se mistura a letargia dos pensamentos
Eufóricos por equilíbrio e caminhos sem pedras.
O céu escurecendo muda a paisagem celestial entre selvas de pedras
Continuo a navegar por entre sombras de um mundo congestionado
Em direção ao céu azul do outro lado da cidade
Onde as ondulações prediais diminuem bruscamente
E abrem passagem para as nuvens que se movimentam modelando-se
Em figuras e formas, em monstros, fantasmas, sólidos geométricos.
Olhando para o céu eu vi o mundo inclinando-se.
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