Atentos à exuberância do presente
Se estivéssemos plenamente atentos à exuberância do presente, a toda a riqueza que gratuitamente se nos oferece pelos cinco sentidos, não nos imaginaríamos separados do mundo, não nos distrairíamos com projectos de futuro e a civilização não seria uma marcha de zombies que tudo sacrifica para obter aquilo que recusa, chamando progresso ao devastador e acelerado exílio do paraíso de cada instante.