O SILÊNCIO...
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Penso que o silêncio nos nutre de tudo aquilo que nos falta diante do som que ouvimos. É nele que nos recolhemos para limpar a nossa alma dos ruídos do dia a dia, como é nele que desfrutamos do nosso mais íntimo “eu” – o de agora e o de antes (o nosso silêncio nos leva a cruzar universos, sejam eles de fantasias ou de sonhos; de desejos espirituais ou de egoísmos materiais e, por isso mesmo, nos transporta do ontem para o hoje em barcos que só navegam em nosso mais profundo e misterioso ser), para, quem sabe – e diante de tudo que nos cerca – realizar a complexidade que é pensar e querer materializar o poder da imaginação. E que seja o silêncio o autor de tudo que possa ser bom, pois é no silêncio das coisas não ditas que as almas se conhecem e falam a linguagem do amor.
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