O SILÊNCIO DA ALMA...
É no silêncio de nossas almas que gritamos todas as vezes que somos obrigados a nos corrigirmos daquilo que fazemos e, na maioria absoluta, pusemos a culpa naquele que, infelizmente, deixamos ir embora lá para o passado. É no silêncio da nossa alma que ela grita de dor todas as vezes que nos lembramos de que um dia fomos felizes e que a felicidade eterna, que sonhávamos, só durou o tempo que não nos esquecemos de que ela é perecível ao tempo se não tivermos o cuidado de regá-la como ela deve e merece. É no silêncio perturbador de nossa alma que sonhamos de novo e fazemos a limpeza de nossos arquivos e achamos, em várias pastas, as lembranças do que foi amor um dia. E em cada uma delas, as suas peculiaridades: numa, o sonho de reeditá-las, uma por uma; noutra, o desejo de que o perdão se faça, também, em forma de reencontros e que os erros e fracassos da relação se deem de forma invertida e em antônimos; e, por fim, na última pasta do arquivo, o grande sonho de cada silêncio reflexivo da alma: voltar a ser feliz. Por isso, o silêncio da alma é tão rico em exclamações, indagações, perguntas e respostas. É por isso que ele, o silêncio da alma, escala a mais alta das montanhas e de lá de cima, enche os pulmões e solta a voz para reafirmar a sua intenção de querer poder ter a chance de estar, de novo, a dizer entre versos e prosas do amor que há entre o ter e o dizer de cada minuto vivido, ouvindo e cantando, que o amor é a coisa mais linda para se viver...
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