Nem tão sonho Nem tão devaneio
Todo ‘NÃO’
Tem o mesmo sabor
De um ‘SIM’ esquecido.
E na amplitude de gozar a liberdade...
Relembrar-se-á onde está
Deixar de se procurar nas ‘coisas’
Encontrando nas gavetas e baús
Bilhetes velhos, guardanapos esquecido.
Poemas ‘desgovernados’
Na tentativa de pontilhar...
Velhas histórias, velhos sonhos,
Outrora sem fim.
Nascer revigora o ímpeto.
De se esquivar dos guardanapos...
Tocando em toalhas de papel
Com pontos que não seja o fim
Exclamações sem esperas
Sem som, mas, com melodia.
Que vem de dentro, mera companhia.
Linhas contínuas que ‘estou aqui’.
Sem silêncio dos devaneios
Que faltem realizações, mas, não o sonho.
E no gozo da liberdade...
Focar o que pode ser,
Mesmo que não seja.
Sem ter que se perder,
Por não ter sido.
Qualquer liberdade ‘vestida’ de paz
Ilumina a retina pra ser algo mais.