O que temer?
Um jogo. A fuga das expectativas, dos encontros, dos anseios próprios, por talvez não compreende-los. Mas, ao abrir-se os olhos e deparar-se com o olhar do outro é inevitável fugir; algo teme em ficar, algo em mim. É insistente e aparece pela simplicidade da impossibilidade. Surgem muros, e pareço eu admirar-me em ser heroína e derrubar cada um.
Indiferentes, apenas na aparência. Por dentro, alguma coisa corrói, e arranca suspiros. Ah! Estes são os melhores! Meu coração torna a ganhar um novo ritmo. O que temer? Tudo. Tudo o que se faz novo, talvez.
Laíse Costa Oliveira