As margens dos nossos universos

Na grandeza nesse nosso universo de almas

Que se misturam sem que sejamos repartidos na eternidade

Que nos conforma entre um dom tao mais intenso agora

Numa cronologia repensada a cada momento que nos muda e

Transforma entre muros invisiveis num peito aprendiz do ser

Absorto na longa batalha de uma forma de dons infinitos,

E nos penduramos as margens de um caminho mais diverso,

Mas temos algum tempo em nossos olhos que peneiram tanto

Na reflexao de pergaminhos de um sentido enumerando sensacoes

Da intensidade que nos amontoa mundos imperfeitos no tempo

E nos repetimos nas estradas de tantos destinos mudados

Numa era que nos compoe de um solo sagrado em segredo,

Mas que permanece incognita por portadores de uma fluencia

Denominada de sentimentos que zelam pela entrega de tudo,

Por nada mas que nem mesmo os astros nos condenam a pequenez

Pois na nossa confabulacao de tantas lagrimas apenas,

O esquecimento desse deserto de sentimentos amontoados

Que um dia teimam em ser a replica destemida de um contorno

Eterno na maestria de sermos a insanidade que nos releva a tonica,

De nos compormos de uma infindavel era mais real nos sonhos nossos...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 10/08/2014
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