Aquela menina
Sempre foi assim,
desde que me lembro existir
uma interrogação grita dentro de mim.
Um QUÊ de dor que nunca consegui entender...
Mas tem uma coisa que me lembro mais:
a partir dos meus 16 anos algo muito mais dolorido
se rompeu aqui dentro.
O tempo passa, novas histórias são vividas e outras estórias são imaginadas, às vezes cantadas em poesia...
Mas os pesadelos, esses insistem em trazer à memória
aquela menina que um dia foi além de sonhar,
e que chorou em silêncio para sempre...
Tem dores que não curam, apenas acostumamos com elas.
E a gente descobre que ser o palhaço é bom,
e melhor ainda quando aprendemos a rir de nós mesmos.