DO CERTO E DO ERRADO
Para mim, uma das questões mais complicadas é dizer do certo e do errado, do adequado e do que não o é, do válido e do não válido. Para meu próprio uso, tento estabelecer alguns parâmetros, para ter alguns parâmetros. Para as demais pessoas, nunca lhes costumo dizer o que considero o melhor ou o pior para elas, a não ser que me peçam isso, explicitamente. Tomando um exemplo concreto, no território da literatura: Se pretendo escrever um soneto... uma trova... devo procurar, antes, conhecer as regras que regem a escrita de um soneto... de uma trova... São regras fixas, para serem respeitadas. Se escrevo uma estrofe de seis versos, não posso chamar tal estrofe de trova, não tenho liberdade para isso. Já no que se refere às atitudes e às escolhas das pessoas, julgo que tudo está muito em consonância com o velho ditado: "Cada cabeça uma sentença". Claro, é uma opinião pessoal, apenas. Se uma pessoa partilha comigo uma dor, julgo que o máximo que posso fazer por ela é ter em-patia, partilhar do seu pathos com minha atenção, com minha comunhão afetiva. Só costumo ir além disso se a pessoa me pede, expressamente, minha opinião, o que eu venha a achar sobre o que seja o melhor para sua vida. E, mesmo nesse caso, piso com cautela infinita. Seja como for, essa é a minha postura, a partir de uma opinião pessoal. Seria plena incoerência de minha parte achar que todos devam pensar e agir por esse mesmo princípio. Afinal, "Cada cabeça uma sentença."
Alguém pode se perguntar porque escrevi, de repente, sobre esse tema. Bem... antes de tudo, porque considero um tema interessante. Escrevi sobre ele, também, por uma razão muito particular. Na minha vida pessoal, aqui, no real imediato, tenho me defrontado com algumas situações nas quais as pessoas têm colocado a questão do certo e do errado como axiomas, como coisas fechadas e prontas em si mesmas, com o que não concordo, mas, até por razões "politicamente corretas", diante das assertivas dessas pessoas tenho permanecido calada, o que não é muito saudável para mim mesma. Como sempre, quando me vejo em situações de impasse na chamada "vida real", recorro a meus próprios textos para processo de auto ajuda rsrsrs, para as catarses possíveis. É isso.
Alguém pode se perguntar porque escrevi, de repente, sobre esse tema. Bem... antes de tudo, porque considero um tema interessante. Escrevi sobre ele, também, por uma razão muito particular. Na minha vida pessoal, aqui, no real imediato, tenho me defrontado com algumas situações nas quais as pessoas têm colocado a questão do certo e do errado como axiomas, como coisas fechadas e prontas em si mesmas, com o que não concordo, mas, até por razões "politicamente corretas", diante das assertivas dessas pessoas tenho permanecido calada, o que não é muito saudável para mim mesma. Como sempre, quando me vejo em situações de impasse na chamada "vida real", recorro a meus próprios textos para processo de auto ajuda rsrsrs, para as catarses possíveis. É isso.