Pai Joaquim de Aruanda
Vem da Bahia
Preto velho.
Mais quem dizia?
Um moço de branco que tocava tambor.
Seu toque envolvente num templo tão quente
fumaçando os dentes de cada caboclo.
O incenso aceso, as ervas
vertentes para curar.
Então chamo Caboclo das matas para me
ensinar. Cada grito dado é um nome citado,
indireto convite declarado por mim.
Samira distinta distante da Mulamba
que chegou, gira , gira, e a girou Padilha
logo após o Exu.
Tupinambar se fez presente á lembrar-me
quê mãe Yemanjá não estaria.
Sutão das matas, o tal boiadeiro
e não devo me esquecer das velas
que nesta noite iluminará as vidas vazias.