Pai Joaquim de Aruanda

Vem da Bahia

Preto velho.

Mais quem dizia?

Um moço de branco que tocava tambor.

Seu toque envolvente num templo tão quente

fumaçando os dentes de cada caboclo.

O incenso aceso, as ervas

vertentes para curar.

Então chamo Caboclo das matas para me

ensinar. Cada grito dado é um nome citado,

indireto convite declarado por mim.

Samira distinta distante da Mulamba

que chegou, gira , gira, e a girou Padilha

logo após o Exu.

Tupinambar se fez presente á lembrar-me

quê mãe Yemanjá não estaria.

Sutão das matas, o tal boiadeiro

e não devo me esquecer das velas

que nesta noite iluminará as vidas vazias.

Adrielle Olivier
Enviado por Adrielle Olivier em 03/08/2014
Reeditado em 02/09/2014
Código do texto: T4908558
Classificação de conteúdo: seguro