É tempo de refletir e refletir com respeito e dignidade

É bem verdade que somos herdeiros da pior escória humana que já habitou a Terra, os assassinos portugueses que vieram com a incumbência de povoar esse nosso imenso Brasil, recebendo de Portugal o perdão por seus crimes, mas nem por isso devemos carregar esse fardo pelo resto de nossa existência ou perpetuá-lo. Desde os primórdios da nossa existência que a política existe e parece que quando a mesma nasceu, nasceu junto a corrupção que até hoje abraça os mais havidos em enriquecer sem fazer o mínimo de esforço, tirando do bolso de quem já não tem o pouco que lhe resta. Mas nem por isso devemos continuar de mãos dadas com esse legado, legado aliás, que permite aos desonestos, aos sem vontade de trabalhar sério e, todos aqueles que por um motivo ou outro, querem uma sombra para viverem sem o mínimo de esforço e vendo as suas poupanças engordando cada vez mais. Não seria já tempo de darmos um basta nisso nas próximas eleições, usando a arma mais poderosa que temos em mãos, a urna? É tempo de refletir e refletir com respeito e dignidade.

Me recordo com amargura de uma etapa da minha infância onde conheci o tal voto de cabresto, instituído acredito eu, pelos então Coronéis, Coronéis estes que jamais haviam passado defronte ao portão de um Quartel, mas que mandavam e desmandavam a seu bel prazer, e ai daqueles que não obedeciam as suas ordens. Seus comandados tinham que votar em quem eles determinavam, até mesmo sem conhecer. Passaram os anos e o voto mudou de nome, hoje não é mais o voto de cabresto mas sim, o voto com a barriga, infelizmente ganha-se voto com cestas básicas e promessas mil, que jamais serão cumpridas, não por falta de esclarecimento, de orientação, mas pela ignorância e a necessidade de sobreviver num País onde a corrupção impera. Nossa saúde vai muito bem obrigado, nossa segurança Deus sabe onde está e a nossa educação, capenga, agonia, mas se a barriga ronca lá se vai nosso voto no pão. É triste, mas ainda é essa a nossa realidade diante de uma urna, objeto que deveria ser determinante para o nossa paz e de esperança de dias melhores em todos os setores de uma Sociedade sadia e promissora, tornou-se moeda de troca, toma lá, dá cá.

Muitas vezes penso em não votar mais, mas como sei que o meu voto e nada é a mesma coisa, continuo votando, quem sabe um dia acerto. Eu reflito, analiso, pesquiso, mas confesso que mais erro do que acerto, pois a tão falada Lei da ficha limpa continua a me surpreender, quem a meu ver nem deveria ter se candidatado é hoje o líder nas pesquisa aqui onde resido, não acreditam? Pois podem acreditar, é a mais pera verdade. Em minha infância me ensinaram que a arruda era um grande remédio, o que descobri mais tarde que esta erva tão poderosa não passa de uma simples planta daninha, mas que continua a alastra-se pelos campos Eleitorais do Distrito Federal e, o pior é que a maioria continuam a cultiva-la, como se ela não tivesse sido cassada deste Território. Esse é apenas um exemplo, porque sei que no nosso imenso Brasil existem arrudas e arrudas pleiteando um carguinho que seja, para que alguém os regue e para que os mesmos continuem alastrando e destilando o seu veneno da corrupção.

É por essas e outras que peço para poderem refletir e refletirem com respeito e dignidade, um abraço.

ChangCheng
Enviado por ChangCheng em 02/08/2014
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