Das essencialidades (12)
..vivemos o mundo da dor, lembro de Schopenhauer, o filósofo amado pelos artistas, apesar do seu temperamento aparentemente taciturno, e lembro de Cèzanne evocando o escritor Zola que "arte é temperamento", o nosso filósofo visionário, a qual a Psicanálise concede seu tributo como bem elencou Freud, colocou a Arte, como apreensão estética do Belo como uma forma do homem chegar ao conhecimento da Verdade, além da Ciência, agora relendo aqui um grande trabalho do psicanalista, teólogo e professor americano ROLLO MAY, encontrei algo similar que nos toca profundamente nessa hodiernidade de compulsões caóticas em que vivemos. Diz ele ...."Como Homero conseguiu transformar a violência da guerra de Tróia na poesia que orientou a ética da civilização grega?....pois é característico do ser deter-se na intensa corrida da evolução para desenhar nas cavernas de Lascaux e Altamira, veados, bisões coloridos, de marrom e vermelho, que até hoje nos causam reverência.....suponhamos que a apreensão da Beleza seja por si mesma um meio de alcançar a verdade...,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, in "A Coragem de Criar" fls.7)