Ás vezes mergulho sem querer
num doloroso e existencial pessimismo,
quando  foco as mazelas do mundo.

Ás vezes e muitas vezes são estes mergulhos,
me vejo neste vazio imenso e dramatico  teatro da vida.

Ás vezes fico tão imersa nesta simbiose virulenta
entre medo e dores
que me desconheço,
me afasto de mim.

Às vezes me perco, fico sozinha
distante da luz que me salva,
impregnando-me do antidoto esperança..

Às vezes me pergunto até quando
continuarei caindo nas armadilhas do ego
que se alimenta de luta e de dor...

Ás vezes esqueço que tudo passa,
ás vezes, sem querer
... muitas vezes!!!
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 27/07/2014
Reeditado em 27/07/2014
Código do texto: T4898173
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