O SER E A IMAGEM
Penso que é interessante a subjetividade com relação à leitura de um ser refletido na imagem. O que posso dizer é que a expressão tensa, quase amedrontada é, sim, uma característica de quem não se sente confortável diante de uma câmera, por exemplo, de fotografia. Por outro lado, a leitura de quem vê uma fotografia e faz a comparação direta com o ser de carne e osso é, também, muito subjetiva do ponto de vista de que é a impressão que se sente e não a verdadeira realidade de quem é prejulgado pela mente de terceiro. Aí entra um ponto da subjetividade que não é muito fiel aos fatos: o pensamento terceirizado de uma emoção que só pode ser verificada se a pessoa que está na imagem se dispuser a falar, por si e, portanto, pelos seus pensamentos sobre a leitura – aí sim – de sua imagem. Às vezes, o desconforto e/ou até mesmo o medo são conotações que, dependendo do espaço e do panorama apresentados, podem trazer distorções naquilo que é, por natureza, uma figura que se interpõe entre o perigo e a tranquilidade para, justamente, dar sentido a algo que lhe faz tão bem: a aventura, o anseio das coisas, o aumento das batidas do coração, o perigo de cruzar, no olhar, a verdadeira face da vida.
Penso que é interessante a subjetividade com relação à leitura de um ser refletido na imagem. O que posso dizer é que a expressão tensa, quase amedrontada é, sim, uma característica de quem não se sente confortável diante de uma câmera, por exemplo, de fotografia. Por outro lado, a leitura de quem vê uma fotografia e faz a comparação direta com o ser de carne e osso é, também, muito subjetiva do ponto de vista de que é a impressão que se sente e não a verdadeira realidade de quem é prejulgado pela mente de terceiro. Aí entra um ponto da subjetividade que não é muito fiel aos fatos: o pensamento terceirizado de uma emoção que só pode ser verificada se a pessoa que está na imagem se dispuser a falar, por si e, portanto, pelos seus pensamentos sobre a leitura – aí sim – de sua imagem. Às vezes, o desconforto e/ou até mesmo o medo são conotações que, dependendo do espaço e do panorama apresentados, podem trazer distorções naquilo que é, por natureza, uma figura que se interpõe entre o perigo e a tranquilidade para, justamente, dar sentido a algo que lhe faz tão bem: a aventura, o anseio das coisas, o aumento das batidas do coração, o perigo de cruzar, no olhar, a verdadeira face da vida.