Paradoxo do amor
Não é o amor que mora longe
Nunca morou, sempre esteve tão perto.
São os corações humanos que se enrolam.
Nessa louca filosofia do amar.
Esvoaçam pensamentos por aí.
Entristecem-se com pensamentos ansiosos
Que gastam energia com aquilo que não aconteceu.
Invadem as mentes carentes, e buscam-nas desesperados.
E os corpos ficam desejosos de outros corpos.
A paixão aguça, é aí que o amor aquieta-se.
Pois sabe que paixão passa, e logo ele aparece.
É plantada sementes incrédulas, talvez, quem sabe.
Que buscam sem sentido a oportunidade,
De não saber o que querem.
O amor não é aconchego momentâneo.
É aconchego eterno de um efêmero bem perceptível.
Não é carinho isolado, ele transborda.
Ele é complexo e simples.
Paradoxal.
Uma hora varre longe as loucuras instantâneas.
Outra hora puxa sentimentos emocionais.
Vai saber quando ele é presencial ou à distância?
Portanto, o amor não se engana,
Quem se engana são as pessoas.