Felicidade também?
Eu acho que dizer adeus é isso. Como pular de um prédio. A parte mais difícil é fazer a escolha. Mas assim que você está no ar, não pode fazer nada além de deixar acontecer.
E sabe do que mais? Nossos problemas sempre serão menores do que os problemas dos outros, e sempre serão banais demais. Nada nunca vai ser o suficiente para as pessoas realmente se importarem com algo sobre você, é duro, mas infelizmente é a simples verdade. Tem que ser forte por você mesmo, e se tiver azar, ser forte pelos outros também.
Eu aprendi sobre isso de um tempo para cá. Mínimos ou enormes, nossos problemas nunca serão bons ou ruins o suficiente para os outros.
Erros? Acredite em mim, o menor já vai ser algo grandioso para eles.
E sabe aquela palavra que assusta todo mundo? Que todos sentem, mas negam? Ah, e que causa lágrimas e sorrisos?
Bem, o amor é quase deixado de lado hoje em dia. Afinal, não é verdade que está todo mundo está mais preocupado com racismo, homofobia e ignorância? Acabamos esquecendo que amor é para ser compartilhado a dois, e não sozinho. Ja que se for assim, acaba virando tristeza.
Apesar de tudo isso, hoje eu digo que um dia de cada vez, foi nascendo uma nova característica dentro de mim. Uma que, eu jurava, pensar nunca ter.
Sabe qual é? Bem, antes eu odiava fim.
Fins? Isso mesmo. Eu não gostava de pensar que as coisas iriam acabar, porque para mim elas pareciam aparentar sempre acabar ruim. Mas agora... Eu vejo que as coisas tem de acabar. Por bem ou por mal. Feliz ou triste.
Eu não passo por aquela sensação de querer dormir para sempre, sonhar e ficar apenas nisso. Afinal, meu mundo real está aqui fora. E eu preciso encarar ele, gostando ou não.
Algumas coisas ruins nos acompanham e não tem como escapar. Outras viram boas lembranças, mas além de tudo, sei que há complicações na vida o tempo inteiro.
Porém, será que ela não tem felicidade também?
A verdade é o que te faz ou já te fez feliz, hora ou outra, também provoca dor.